Capacidade da Mulher em garantir sua auto-suficiência e de tomar decisões por si e pelo que mais a interessa, a partir do aumento da sua capacidade de geração de renda e de gestão. Esse OE (Objectivo Estrategico) é interdependente em relação aos restantes dois, dado foco em Mulheres vitima e/ou em risco de VBG, como forma de quebrar o ciclo de violência e prevenir que não se perpetue o ciclo de violência por causa de factor de subsistência
O empoderamento económico da mulher constitui um dos grandes desafios do País, devido a insuficiência de uma série de premissas catalisadoras e potenciadoras que permitam catapultar e impulsionar a mulher neste quadrante, tais como educação de qualidade, acesso as oportunidades de emprego e auto-emprego, acesso aos recursos naturais, aos serviços financeiros adequados entre outros. Desta forma, no que se refere ao Programa de Empoderamento Económico da Mulher, a MULEIDE incide as suas acções com vista a favorecer a participação qualificada das mulheres nos processos de desenvolvimento local e regional, através do desenvolvimento de várias acções. Para que se diga que a mulher está de facto empoderada, é fundamental a educação da mulher, criar-se condições de manter a rapariga na escola e garantir e conclusão do ensino básico; alfabetizar a mulher adulta, e criar-se programas de formação vocacional que levam à mulher e a rapariga a adquirir conhecimento, competências e capacidades, que facilitam a sua participação nos processos de tomada de decisão e de trabalho e que ajudam a atrair recursos produtivos para melhorar a sua renda e a sua vida.